06 novembro, 2007
Felizmente sou uma mulher de relacionamento fácil, por isso posso gabar-me de ter muitos amigos. Amigos estes que muitas vezes se irritam com as minhas incoerências, mas a todos eles eu já disse que para mim no amor não há coerência, e a verdade é que todos aqueles que de mim duvidaram fraquejaram no amor. E eu que costumo errar tanto, principalmente por a partir dos trinta anos me ter tornado aberta ao prazer do consumo imediato, não deixo de ter admiração por eles, ou talvez a tenha especialmente por isso, por eu também errar tanto.
O amor nunca foi para sempre, mas agora ele é sempre tão rápido, que me decidi a correr atrás dele até me cansar. Estou-me nas tintas para o estatuto, para as aparências, ou para a intelectualidade que costuma unir pessoas que pensam da mesma forma, mas não une os corpos. Seguindo esta minha linha de orientação, tenho tido uma relação com o sexo mais honesto dos últimos meses.
Por honesto entenda-se um satisfaz plenamente, onde não há espaço para angústias, porque não há amor, nem promessas de espécie alguma. Esta combinação dá sexo puro, e uma entrega desmedida de duas pessoas que usam o corpo às cegas. Faz-se com as mãos, os pés, a língua, enfim... com tudo aquilo que se poupa em promessas e frases bonitas.
Eu nunca lhe pergunto nada que não seja pela linguagem corporal, mas isso não nos impede de ficarmos colados com os olhos um no outro com a luz a bater nas nossas imperfeições.
A paixão é como a claridade, deixa-nos ver todas as imperfeições, e continuamos ali presos a querer ver mais.
O que temos tido é sexo honesto, que nos satisfaz plenamente... e é tudo.
Estive com ele até agora umas seis ou sete vezes, e a última vez foi sempre melhor que a anterior, por isso estamos a pensar em criar uma nova edição do kamasutra.
O amor nunca foi para sempre, mas agora ele é sempre tão rápido, que me decidi a correr atrás dele até me cansar. Estou-me nas tintas para o estatuto, para as aparências, ou para a intelectualidade que costuma unir pessoas que pensam da mesma forma, mas não une os corpos. Seguindo esta minha linha de orientação, tenho tido uma relação com o sexo mais honesto dos últimos meses.
Por honesto entenda-se um satisfaz plenamente, onde não há espaço para angústias, porque não há amor, nem promessas de espécie alguma. Esta combinação dá sexo puro, e uma entrega desmedida de duas pessoas que usam o corpo às cegas. Faz-se com as mãos, os pés, a língua, enfim... com tudo aquilo que se poupa em promessas e frases bonitas.
Eu nunca lhe pergunto nada que não seja pela linguagem corporal, mas isso não nos impede de ficarmos colados com os olhos um no outro com a luz a bater nas nossas imperfeições.
A paixão é como a claridade, deixa-nos ver todas as imperfeições, e continuamos ali presos a querer ver mais.
O que temos tido é sexo honesto, que nos satisfaz plenamente... e é tudo.
Estive com ele até agora umas seis ou sete vezes, e a última vez foi sempre melhor que a anterior, por isso estamos a pensar em criar uma nova edição do kamasutra.
2 Segredaram:
O amor devia ser sempre assim: expresso e todos os centímetros de pele. Escreve-se com a língua a linguagem do amor. Deixa fluir os fluidos do amor. Escreve todos os dias nas páginas dos lençóis...
Dark,
Diz-me lá se não é uma boa ideia "quebrar" um pouco os teus monólogos e os do Art e fazeres-nos umas pequenas revelações?!...
Passa pelo "Life's Feelings", desafiei-te e estou curiosíssima pela tua resposta! :)
Beijinhos.
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