02 dezembro, 2007
Os hotéis fascinam-me por uma variedade de razões. Os hotéis são espaços de uma incrível intimidade, feitos para pessoas anónimas. Os quartos de hotel servem para dormir... gritar... tomar banho... ter sexo... começar relacionamentos... terminar relacionamentos...
No entanto cada vez que entramos num quarto de hotel sentimo-nos como se fossemos a primeira pessoa a lá estar, e não gostamos de encontrar qualquer vestígio de quem lá tenha estado instalado anteriormente. Parece que nos esquecemos que eles são limpos, e renovados cada 24 horas. Fascina-me como nós nos incorporamos num quarto de hotel, e como este se transforma no nosso refúgio.
Cada 24 horas num hotel funciona como se fosse uma vida, com princípio, meio, e fim. Fazemos de cada 24 horas o nosso percurso biológico de vida, o que de certa maneira é similar à nossa condição humana.
Enquanto estamos vivos, nós amamos... gritamos... rimos... dormimos... temos sexo... e por fim morremos. O mundo é limpo da nossa presença, o que na minha perspectiva faz com que o nosso tempo biológico seja breve... muito breve.
É como nos hotéis, em que tudo é relativo, breve, especifico... dura apenas 24 horas cada ciclo.
Os quartos de hotel, assim como os lobbies, os aeroportos, ou os edifícios de escritórios, são lugares feitos de neutralidade, e eu espero, e desejo não passar pela vida com a neutralidade com que sou capaz de passar por um lugar destes.
Quero passar pela vida deixando registros e mim... humanos... e emocionais, porque quer eu goste ou não, sou humano, por muito que às vezes pense, e tente ser um robô.
Será esta comparação demasiado excessiva?
Será que eu estou a desejar demasiado?
No entanto cada vez que entramos num quarto de hotel sentimo-nos como se fossemos a primeira pessoa a lá estar, e não gostamos de encontrar qualquer vestígio de quem lá tenha estado instalado anteriormente. Parece que nos esquecemos que eles são limpos, e renovados cada 24 horas. Fascina-me como nós nos incorporamos num quarto de hotel, e como este se transforma no nosso refúgio.
Cada 24 horas num hotel funciona como se fosse uma vida, com princípio, meio, e fim. Fazemos de cada 24 horas o nosso percurso biológico de vida, o que de certa maneira é similar à nossa condição humana.
Enquanto estamos vivos, nós amamos... gritamos... rimos... dormimos... temos sexo... e por fim morremos. O mundo é limpo da nossa presença, o que na minha perspectiva faz com que o nosso tempo biológico seja breve... muito breve.
É como nos hotéis, em que tudo é relativo, breve, especifico... dura apenas 24 horas cada ciclo.
Os quartos de hotel, assim como os lobbies, os aeroportos, ou os edifícios de escritórios, são lugares feitos de neutralidade, e eu espero, e desejo não passar pela vida com a neutralidade com que sou capaz de passar por um lugar destes.
Quero passar pela vida deixando registros e mim... humanos... e emocionais, porque quer eu goste ou não, sou humano, por muito que às vezes pense, e tente ser um robô.
Será esta comparação demasiado excessiva?
Será que eu estou a desejar demasiado?