20 abril, 2006
Damo-nos mal...
Fodemos bem e fodemos mal, mas nunca nos damos bem.
Estamos sempre a foder, ou a recuperar, ou a prepararmo-nos para foder.
Em nada afecta o nosso amor.
Tanto suspirámos como arfámos, tanto dizemos carinhos como palavrões, é-nos igual.
A coisa funciona sozinha.
Se exigisse algum esforço da nossa parte, fracassaria.
É a consolação que nos resta.
O amor é fodido, mas foder também...
Fodemos bem e fodemos mal, mas nunca nos damos bem.
Estamos sempre a foder, ou a recuperar, ou a prepararmo-nos para foder.
Em nada afecta o nosso amor.
Tanto suspirámos como arfámos, tanto dizemos carinhos como palavrões, é-nos igual.
A coisa funciona sozinha.
Se exigisse algum esforço da nossa parte, fracassaria.
É a consolação que nos resta.
O amor é fodido, mas foder também...
06 abril, 2006
Odeio dormir despida. Dois minutos bastam-me depois da "união de esforços", para sentir o corpo alheio e ouvir qualquer coisa como:
- És tão macia...
Eu digo que sim, e penso:
- Agora já podes tirar o braço do meu ombro.
Evidentemente que ele está a fazer o mesmo sacrifício que eu, mas pensa duas vezes antes de se afastar, porque tem medo de parecer pouco romântico, e de dar logo a impressão (dois preservativos depois), que era apenas o sexo que o movia. Tento sempre evitar os complexos, por isso procuro manter o ambiente à média luz, para que não seja na primeira noite que se fiquem a conhecer todos os meus defeitos.
Aproveito o facto de acordar sempre a meio da noite para vestir o que estiver à mão... mas nunca as cuecas dele, nem a camisa (isso é coisa de filmes) que ele vai voltar a usar... muito menos as meias...
Normalmente quando acordo procuro o meu pijama. Uso sempre combinados (calças/camisola) discretos, de cor única, que se podem passear num jogging matinal. Muitas vezes para os enganar, salto da cama ao primeiro toque do despertador e digo já a respirar com disciplina:
- Vai uma corridinha?
Eles ainda atordoados esfregam os olhos, e não percebem que estive ali o tempo todo a dormir "equipada". Assim ficam com uma imagem de uma mulher energética, ainda que se perguntem porque é que eu não tenho um corpo mais atlético...
Pijama sim, camisa de noite imaculada nunca, ou passaria a madrugada em branco...
- És tão macia...
Eu digo que sim, e penso:
- Agora já podes tirar o braço do meu ombro.
Evidentemente que ele está a fazer o mesmo sacrifício que eu, mas pensa duas vezes antes de se afastar, porque tem medo de parecer pouco romântico, e de dar logo a impressão (dois preservativos depois), que era apenas o sexo que o movia. Tento sempre evitar os complexos, por isso procuro manter o ambiente à média luz, para que não seja na primeira noite que se fiquem a conhecer todos os meus defeitos.
Aproveito o facto de acordar sempre a meio da noite para vestir o que estiver à mão... mas nunca as cuecas dele, nem a camisa (isso é coisa de filmes) que ele vai voltar a usar... muito menos as meias...
Normalmente quando acordo procuro o meu pijama. Uso sempre combinados (calças/camisola) discretos, de cor única, que se podem passear num jogging matinal. Muitas vezes para os enganar, salto da cama ao primeiro toque do despertador e digo já a respirar com disciplina:
- Vai uma corridinha?
Eles ainda atordoados esfregam os olhos, e não percebem que estive ali o tempo todo a dormir "equipada". Assim ficam com uma imagem de uma mulher energética, ainda que se perguntem porque é que eu não tenho um corpo mais atlético...
Pijama sim, camisa de noite imaculada nunca, ou passaria a madrugada em branco...